domingo, 11 de março de 2012

A Lenda de Nibiru

A Lenda de Nibiru não é uma simples lenda. Ela vem arrastando uma “enxurrada” de discussões pela Internet e até gerando discussões no meio científico. Desde o momento em que o mesmo foi acusado como o fator principal para destruição global em 2012, Nibiru virou febre na rede. Mas o que é Nibiru? De onde essa lenda surgiu? Tudo isso você confere aqui:

Nibiru, o 12º planeta do Sistema solar, “planeta da cruz” (Planet of the crossing) ou Planeta X.

Os sumérios descreviam o sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes significativos. Na linguagem zodiacal, estes astros são todos chamados “planetas”, embora, entre eles, os antigos incluíssem a Lua e o Sol. Essas descrições demonstram de forma inegável que os mesopotâmicos, possuíam um inexplicável conhecimento astronômico. Tamanho era o conhecimento astronômico que eles afirmavam a existência de planetas que somente a ciência contemporânea pôde reconhecer, como o longínquo Plutão (1930); os misteriosos Urano (1781) e Netuno (1846) e o até hoje desconhecido porém procurado 12º planeta, este que os sumérios denominavam Nibiru. É exatamente nesse ponto que a dúvida começa: “Ora, se os sumérios, há 6 mil anos, estavam corretos em relação aos nove planetas (desconsiderando o rebaixamento de Plutão) reconhecidos hoje porque não poderiam estar, igualmente corretos, em relação a Nibiru?” Afinal, o que aconteceu com o décimo segundo planeta presente nas descrições dos povos antigos?

Os nativos de Nibiru visitaram a Terra

Diz a lenda que há seis mil anos, os Sumérios conheceram um planeta chamado Nibiru. Era o planeta de origem de um povo descrito pelos antigos como “raça de deuses”. Os nativos de Nibiruvisitaram a Terra no passado influenciando decisivamente a cultura humana. Artefatos e tabuletas cuneiformes de argila e pedra encontradas no Iraque referem-se claramente a um planeta de onde vieram viajantes cósmicos.
Os viajantes de Nibiru que chegaram à Terra são chamados Anunnaki e foram considerados deuses. A tradição conta que os Anunnaki possuíam “servos” que eram “seres andróides”. Não eram seres vivos mas agiam como se fossem.
A herança destes remotos alienígenas aparece na avançada tecnologia dos sumérios e de outros povos ao redor do mundo. Muitas relíquias não são acessíveis ao público que, assim, desconhece essa face da mitologia mesopotâmica. No caso dos sumérios, sua cultura é a mais antiga do Ocidente.Entretanto, seu sistema matemático e o calendário permanecem atuais.
Muitos astrônomos estão procurando este planeta misterioso nos confins do espaço. Existem informações que a NASA está atenta a estas pesquisas do chamado por eles Planeta X.
Observado há milhares de anos passados, Nibiru não é visto nos céus contemporâneos. Isso acontece porque a órbita do 10º planeta (12º astro dos sumérios) é uma elíptica extremamente alongada. Durante milênios, o globo se mantém longe do Sol e da vista dos terráqueos, muito além da órbita de Plutão. O motivo para isso não é claro. Uma das sugestões para tal fenômeno é que esta órbita completamente diferente das demais manteria o equilíbrio gravitacional das demais órbitas. Outros mais ousados, dizem que os habitantes desse planeta possuíam uma tecnologia tão avançada que poderiam controlar a órbita do próprio planeta, transformando-o em uma grande nave.
Os Defensores e os Céticos

Os Defensores

Nos fóruns, um dos textos mais utilizados para defender a veracidade de Nibiru é o intitulado “Nibiru: Perigo Iminente”, do professor universitário e autor Salvatore De Salvo, consultor da UFO, publicado na edição 148 da revista. Segue abaixo:
De uns anos para cá, expressões como Nibiru, Planeta X ou Planeta Chupão se tornaram motivo de grande interesse e controvérsia na internet e nas comunidades ufológicas brasileira e mundial. Todos estes termos se referem à mesma coisa, um grande e desconhecido objeto existente no Sistema Solar, que é melhor identificado com o termo genérico Planeta X. Na Antigüidade, os sumérios o chamaram de Nibiru e o descreviam como sendo várias vezes maior do que a Terra, com um período orbital de cerca de 3.600 anos. Este objeto pode ser um cometa, um “planeta vagabundo” ou uma estrela anã escura companheira do Sol, não se sabe ao certo. A procura por este perturbador artefato celeste remonta à descoberta de Urano, em 1781, e hoje é constante. Alguns estudiosos dizem que, nos próximos anos, o Planeta X ou Nibiru penetrará em nosso sistema estelar e enfurecerá o Sol. Há até uma data aludida com freqüência para que tal fato ocorra: 2012. Com isso, teria início um período de sofrimento para a Terra, que se veria imersa em uma terrível tempestade solar. Com um cenário tão dramático, o que todos se perguntam é: poderemos sobreviver? No século XIX, o cientista Louis Pasteur declarou que “a chance favorece as mentes preparadas”. A frase é clara, mas, mesmo que possamos pensar em construir refúgios para escaparmos de eventuais tragédias, não há garantias. De qualquer modo, uma preparação mental e emocional da humanidade parece ser o caminho para a sobrevivência aos períodos drásticos que virão, caso se concretizem as sombrias previsões.
No passado, tivemos cataclismos e fenômenos naturais que custaram muito caro à espécie humana. Se recuarmos cerca de 11.000 anos no tempo – o equivalente a três vezes o período orbital de Nibiru –, chegaremos à catástrofe que vitimou a lendária Atlântida e, cerca de 1.500 anos antes, acharemos o cataclismo que vitimou o igualmente polêmico continente de Mu. Alguns historiadores atestam que, em ambas as situações, a Terra teria ficado praticamente vazia, sem vida. Estima-se que, só em Mu, teria havido o desaparecimento de 60 milhões de pessoas, vítimas da tragédia. Não se conseguiu calcular quantas teriam sucumbido com o afundamento da Atlântida.
Salvatore De Salvo é professor universitário, autor e cientista do International Biographic Centre, de Cambridge
Posteriormente, no século XIV, tivemos o triste fenômeno da Peste Negra, que aniquilou dois-terços da população planetária, que pode ser um bom exemplo do que a natureza é capaz de fazer, quando zangada. As conseqüências da peste não tardaram a aparecer, e muitos sobreviventes concluíram que a Igreja Católica não era tão eficiente assim, visto não ter conseguido protegê-los da catástrofe. Assim, deixaram de acreditar na instituição, abandonaram sua fé e começaram a procura por respostas em outras áreas, o que levou à emergência da medicina. É bem provável que, desta vez, se e quando Nibiru entrar de fato em conflito com o Sol, tenhamos de suportar sofrimentos bem mais devastadores do que os da Peste Negra. Mas é preciso ter em mente que isto poderá também nos levar a fortes eventos evolucionários, nos quais a humanidade poderá se libertar dos grilhões da atual loucura coletiva, criando um mundo muito mais espiritual e solidário. O pior desafio que poderemos enfrentar não será o próprio Nibiru, embora ele nos traga terríveis tempestades de meteoros e muitos impactos. A interação entre ele e o Sol será muito pior. Para alguns autores, é preciso compreender que não enfrentaremos desafios de um dia catastrófico em sentido bíblico, mas sim a ruína progressiva do mundo inteiro, em escala global. Mas, como já aconteceu no passado, Nibiru engatilhará a reunião de múltiplos eventos naturais e os devido à ação humana, que deverá durar anos. Quando o pesadelo terminar, a nova humanidade – composta pelos sobreviventes e seus descendentes, adaptados à nova realidade, algumas décadas após o cataclismo –, poderá experimentar uma nova forma de vida, que alguns já chamam de Idade de Ouro.
A descoberta de Nibiru
O primeiro registro do misterioso objeto celeste apareceu em 1983, transmitido pelo recém lançado satélite IRAS [Infrared Astronomical Satellite ou Satélite Astronômico Infravermelho], pioneiro na descoberta. A notícia foi dada pelo jornal Washington Post. “Foi encontrado, por um telescópio em órbita da Terra, um corpo celeste tão grande quanto Júpiter, que faz parte do nosso Sistema Solar. Ele estaria na direção da Constelação de Órion”. Em 1992, veio a confirmação da descoberta pelo cientista Robert Harrington, então diretor do Observatório Naval dos Estados Unidos. “A massa deste corpo celeste é quatro vezes maior do que a da Terra e trata-se, provavelmente, de uma estrela anã escura, cuja órbita a leva de um lado a outro do nosso Sistema Solar”, disse Harrington. Ainda em 1992, os sinais ficaram mais precisos. Um informe da NASA dava conta de que “desvios inexplicáveis nas órbitas de Urano e Netuno apontavam para um grande corpo fora do Sistema Solar, de massa entre quatro a oito vezes a da Terra, numa órbita altamente inclinada e a mais de 11 bilhões de quilômetros do Sol”. Estava consumado que o artefato celeste era real, mas seria este corpo, que já estava apelidado de Planeta X, o mesmo Nibiru previsto pelos sumérios na Antigüidade? Sim, é o mesmo objeto que foi revelado pelo estudioso de civilizações antigas Zecharia Sitchin em suas obras. Da mesma forma, a Bíblia Kolbrin, escrita pelos egípcios após o Êxodo e pelos celtas após a morte de Jesus, oferece extensos informes históricos sobre as andanças deste planeta. Os egípcios o chamavam de O Destruidor, confirmando os Evangelhos. Os druidas, antepassados dos celtas, o chamavam de O Espantador ou O Apavorante.
Há dados concretos sobre a existência de Nibiru. Astronomicamente, denomina-se “perturbação” a alteração da órbita de um planeta pela interação gravitacional de um ou mais corpos celestes. Durante milênios, o planeta Saturno foi o mais próximo de nós, visível a olho nu. Mas, após a descoberta do telescópio, as coisas mudaram. Os astrônomos descobriram perturbações na órbita de Saturno, e isso levou à descoberta de Urano, em 1781, pelo astrônomo alemão William Herchel. Naquele momento, Nibiru estava “andando” no Sistema Solar. Em seguida, perturbações da órbita de Urano levaram à descoberta de Netuno, em 1846, pelo matemático alemão Johann Gall, apenas por cálculos matemáticos. E, então, apareceram perturbações da órbita de Netuno, o que levou o matemático francês Urbain Le Verrier a anunciar que deveria existir outro planeta além de Netuno. Foi assim que surgiu a idéia do Planeta X, que hoje sabemos ser, de fato, o Nibiru dos sumérios. No início do século XX, Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona, começou a procurar o corpo que perturbava a órbita de Netuno. Catorze anos após sua morte, em 1916, seu assistente Clyde Tornbaugh descobriu Plutão [Tornbaugh foi um dos primeiros astrônomos a admitir ter visto UFOs]. Por um curto período, o novo corpo foi classificado como planeta, embora a Lua seja uma vez e meia maior do que ele. Recentemente, Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão, porque seria pequeno demais para justificar a enigmática perturbação sofrida por Netuno. Isso nos conduz de volta à descoberta de Le Verrier, que foi quem realmente forneceu, em 1846, os primeiros sinais da presença do Planeta X.
O milenar Calendário Maia já anunciava a chegada de Nibiru, assim como os sumériossabiam de sua existência. Buscas confirmam o intruso
Atualmente, como está esta procura? Depois de oficialmente encontrado pelo satélite IRAS, o corpo foi confirmado, em abril de 2006, pelo telescópio SPT [South Pole Telescope ou Telescópio do Pólo Sul], localizado na estação polar Amundsen Scott, na Antártida. Este telescópio iniciou suas operações justamente naquele ano e é considerado um instrumento perfeito, no lugar perfeito e funciona no momento perfeito para observar o Planeta X. O SPT continua a seguir os movimentos do misterioso corpo, ininterruptamente. Toda esta vigilância aponta que o corpo ainda está muito além do Sistema Solar, embora sua ação já o esteja alterando, fazendo surgir sinais precursores de suas interferências. Muitos estudiosos dedicam significativos esforços para identificar as alterações causadas por Nibiru em nosso sistema estelar, e já identificaram várias. Por exemplo, o Sol, desde 1940, apresenta mais atividade do que nos 1.150 anos anteriores – o próximo ciclo solar será o mais violento de todos e terá seu pico justamente em 2012. Para eles, outras constatações em corpos do Sistema Solar são preocupantes. Quanto a Mercúrio, os cientistas ficaram surpresos ao encontrar no planeta uma calota de gelo polar e um campo magnético muito alto, estando ele tão próximo do Sol. E quanto a Vênus, novo espanto recente se deu quando ele aumentou seu brilho em 2.500%, junto com substanciais alterações globais de sua atmosfera.
Nada disso é obra do acaso. Na Terra, o debate sobre o aquecimento global mal terminou e constatamos condições atmosféricas bastante severas. Em Marte, o aquecimento global daquele planeta começou com gigantescos furacões e o desaparecimento de sua calota polar. Júpiter aumentou seu brilho em 200% nas nuvens que o rodeiam e suas luas apresentam significativo aquecimento. Em Saturno, o fluxo equatorial diminuiu dramaticamente em menos de 20 anos, mas surgiu uma grande fonte de raios gama, na freqüência dos raios X. Como Júpiter, a atividade auroral de Saturno aumentou muito. Mudanças significativas nas nuvens de Urano foram detectadas, e elas estão mais numerosas, ativas e brilhantes. Nada disso pode ser explicado naturalmente. Em 1846, o citado Le Verrier considerou Netuno um “revólver fumegante”. Pois bem, desde 1996, tem sido observado um aumento de 40% no brilho atmosférico do planeta, além de grandes tempestades, sendo que Netuno não tem capacidade natural para criar tais anomalias e está muito longe do Sol para sofrer os efeitos da atividade solar ampliada. Portanto, tal energia só pode estar chegando de um intruso invisível. O mesmo se dá com Plutão, que, em 1989, alcançou o ponto mais próximo do Sol e também começou a revelar uma forma de aquecimento global, tal como a Terra e Marte. Sua pressão atmosférica triplicou, enquanto a temperatura da superfície subiu 2º C, ao se afastar do Sol.
As características de Nibiru
O estranho corpo que hoje afeta o Sistema Solar tem características astronômicas distintas que podem ser deduzidas de observações diretas feitas recentemente. Por exemplo, sua órbita é excêntrica, elíptica e dramaticamente inclinada. Seu período orbital – tempo que o astro leva para dar uma volta completa em sua órbita, do periélio ao afélio, voltando ao ponto de origem – é de aproximadamente 3.660 anos. O periélio de Nibiru, ou seja, o ponto onde ele se encontra mais próximo do Sol, é de 2,85 AU ou unidades astronômicas [Uma UA é a distância média da Terra ao Sol, ou cerca de 150 milhões de quilômetros]. Assim, estando Marte a 1,52 AU do Sol, o ponto em que Nibiru estará mais próximo do astro ficará entre as órbitas de Marte e Júpiter, a cerca de 256 milhões de quilômetros do astro central. O Afélio do misterioso corpo, o ponto onde ele se encontra mais distante do Sol, é de 472 AU. Apenas para comparação, o afélio de Plutão é de 39,5 AU. Portanto, o Planeta X viaja para fora do Sistema Solar até um ponto a cerca de 12 vezes a distância de Plutão ao Sol. Para aumentar ainda mais a estranheza da situação, deve-se levar em conta um fator chamado de inclinação sobre a eclíptica. Aproximadamente 90% dos planetas visíveis estão no plano da eclíptica, mas a órbita de Nibiru está bem abaixo deste plano, praticamente perpendicular a ele. Estes dados podem ser confirmados por fontes da NASA. Hoje, sabemos que o corpo será visível com o uso de telescópios amadores, no Hemisfério Sul, a partir de maio de 2009. A olho nu, será inteiramente visível como um objeto vermelho brilhante, também em meados de 2009. Estudiosos garantem que, em 2012, Nibiru aparecerá como uma espécie de “segundo Sol” no céu.

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